No Distrito de Jutaí, interior de Lagoa Grande(PE), a cada dia surgem mais reclamações em relação a qualidade dos serviços que vem sendo prestado pela Secretaria Municipal de Saúde aquela população, ou melhor, serviços que deveriam serem prestados. Uma das principais queixas é a ambulância.
A senhora Quiteria da Silva, esposa do paciente Josemar de Miranda, conhecido por Marzinho, residente naquele distrito, está indignada e denuncia a má prestação de serviços, no caso do Senhor Josemar, ele que é portador de C.A. Ao solicitar a ambulância, não é atendida como deveria, diante da situação do seu esposo, que já completa dez meses.
“A situação é que ele (Josemar) tá doente e quando precisa da ambulância, o carro não vem na hora que precisa, se vai deixar não volta, vai deixar e não espera. Pra voltar a gente tem que pedir as colegas”, reclama a Senhora Quitéria
O estado de saúde de seu Josemar não permite que o mesmo ande a pé ou seja transportado em qualquer carro.
Segundo a denunciante, ela conversou com o secretário de governo Robson Amorim em relação a assistência do paciente Josemar, pelo fato do mesmo não poder andar de van, e ele teria respondido que o carro do chefe distrital Francisquinho, não é pra carregar doente, é para fazer as visitas referentes ao ao trabalho do mesmo e que a ambulância seria somente pra casos de urgência.
Ao ser questionado pela senhora Quitéria diante do estado de saúde do senhor Josemar, o secretário de governo teria dito que somente estaria sendo caso de urgência se o mesmo estivesse fazendo quimioterapia.
De acordo com Dona Quitéria, o paciente já deixou de ser atendido por falta de transporte. Em outra oportunidade que o paciente foi até o hospital no carro que serve ao chefe distrital, apenas o deixou no hospital e sem avisar ao paciente e sua esposa ambos ficaram largados sem transporte pra retornar
“Deixou nós e nem perguntou: hei tu tem dinheiro pra voltar? Só fez deixar e pronto”, se queixou dona Quitéria.
Ela informou, que ao largá-los no hospital ao procurar pelo carro, apenas foi informada pelo porteiro que o motorista tinha ido embora e teria dito que a mesma e seu esposo se virassem pra voltar pra casa.
“Se não é pra carregar doente, então esse carro é só pra andar passeando?”, questionou dona Quitéria.
Salientamos que o referido carro que serve ao chefe distrital é locado e pago pela prefeitura municipal.
Outra queixa é a falta de realização de exames de ultrassom, (a máquina continua quebrada) sumário de urina e outros exames que não tem no hospital tendo que fazer particular, com um custo total de R$ 210 reais.