Na soma, dois deputados de partidos adversários do governador e virtual candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e dois aliados deram adeus a Casa. Além de Isabel Cristina, José Humberto Cavalcanti (PTB), hoje de siglas antagônicas, Ossésio Silva e Sebastião Rufino, ambos do PSB, deixaram a Casa para permitir a volta dos titulares dos mandatos.
Consciente de que a qualquer momento desocuparia a vaga, a petista diz que é um processo “perfeitamente normal e vê com tranquilidade”. Ela cita que apenas tinha uma expectativa de manter o mandato até o mês de março, período máximo que fatalmente os mandatos deveriam ser repostos.
A deputada acredita que a reforma política não é uma retaliação ao PT e sim foi antecipada a partir de uma entrevista de Campos ao Programa de Jô Soares, da Rede Globo, no dia 11 de novembro de 2013, onde o presidenciável foi falar do panorama político atual e das perspectivas eleitorais para o próximo ano. “Chamo de a reforma do Jô, já que o jornalista deu uma prensa e ele antecipou a reforma naqueles aliados que poderiam sair sem ruído que seriam os deputados que estavam ocupando pastas e que poderiam voltar para os seus mandatos sem alterar a política em nada. Pelo contrário reforçou a Assembleia, o time a partir da volta de mais dois aliados”, disse.
Ele frisa que apesar de estarem em projetos políticos opostos atualmente, tem boa relação com Campos. Isabel já está em conversação com o prefeito de Petrolina Julio Lossio (PMDB) na tentativa de confirmar apoio na eleição deste ano para deputada estadual.
Reforma Administrativa
Na primeira etapa da reforma administrativa pensada por Eduardo Campos para este mês de janeiro inclui os titulares das pastas de Turismo, Alberto Feitosa (PR); Articulação Social e Regional, Aluizio Lessa (PSB); Transportes, Isaltino Nascimento (PSB), e Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Laura Gomes (PSB).
Os quatro poderiam ficar no cargo até o dia 4 de abril, mas o governador decidiu priorizar a saída deles por causa da redução de pastas, decidida a partir de projeto aprovado no início do mês. Até abril devem deixar o governo os secretários que não dispõem de mandato eletivo, mas desejam disputá-los.(Site da Grande Rio FM)