Não se sabe ainda se as duas jovens encontradas mortas no Distrito Industrial de Petrolina (PE), foram estupradas, porém a perícia técnica atesta que elas sofreram violência física antes de serem mortas com facadas por um ou mais acusados do crime que ocorreu na última segunda-feira (05).
Peritos do Instituto de Criminalística colherem secreções das vítimas para análise de possível violência sexual, já que objetos encontrados na cena do crime levam a crer que o crime pode ter ocorrido. Elas foram encontras amarradas com pedaços das próprias roupas.
Os corpos das jovens foram liberados na manhã desta terça-feira (06) pelo Instituto Médico legal (IML) que argumenta o atraso na liberação a necessidade de coletar provas para ajudar na elucidação do crime. De acordo com o perito criminal e gestor do Instituo de Criminalística, Ivan Câmara, todos os exames necessários foram feitos no local do crime. “Coletamos os materiais que serão enviados para o laboratório de genética forense em Recife para possivelmente traçarmos o perfil do ou dos assassinos”.
Foram constatados que as jovens sofreram agressões com objetos perfurocortantes (que perfuram e cortam) através de uma faca peixeira. Uma delas com uma perfuração e corte na altura do pescoço, e a outra com três perfurações e cortes com o mesmo objeto do crime. “Houve bastante sangramento no local e essas lesões foram ainda em vida”, acrescenta o perito.
Ainda de acordo com Ivan Câmara, com base no levantamento do estado de rigidez cadavérica, os corpos foram encontrados antes de oito horas do crime. “Estava nos primeiros sinais, isso leva a crer que não havia mais de oito horas que eles tinham ido a óbito”.
Crime
Bruna Souza Torres, 19 anos, e Taiane de Souza Costa, também de 19 anos, estavam desaparecidas desde a manhã de segunda-feira (5) e foram encontradas mortas no Distrito Industrial de Petrolina. De acordo com a polícia, familiares das jovens denunciaram o desaparecimento após elas terem saído de casa para trabalhar e não terem chegado ao local.
Segundo o delegado da Polícia Civil Marceone Ferreira, as duas, que trabalham juntas no Distrito Industrial do município, seguiam para o local por volta das 6h30 no momento em que foram abordadas e mortas.