Trabalhadores da Fruticultura Irrigada e da Pesca iniciaram as inscrições no dia 21 de janeiro
O Programa Chapéu de Palha 2019 realiza, de segunda (4) à sexta-feira (8), o maior evento de cadastramento de trabalhadores da fruticultura irrigada e da pesca artesanal, no Centro de Convenções de Petrolina. Dos 9.500 beneficiários que devem se cadastrar nos sete municípios (Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Belém do São Francisco, Cabrobó, Orocó e Petrolândia) da região do Vale do São Francisco, 5000 devem fazer suas inscrições na próxima semana. Na solenidade do dia 04 o Governador Paulo Câmara será representado pelo Secretário Estadual de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo.
A 13ª edição do Chapéu de Palha começou no dia 21 de fevereiro e o segmento da Fruticultura Irrigada concentra a maior parte dos cadastros desta primeira etapa do Programa. O cadastramento dos demais municípios da Pesca, que não estão na região do Vale do São Francisco, ocorrerá em abril juntamente com o cadastramento dos trabalhadores que atuam no corte da palha da cana-de-açúcar.
Para participar do Programa, que é coordenado pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), os trabalhadores devem cumprir os seguintes requisitos: ser trabalhador(a) rural da fruticultura irrigada, auxiliar de câmara fria e de casa de embalagem, embalador(a) ou tratorista no último contrato, com comprovação em Carteira de Trabalho e possuir o termo de rescisão contratual; ser maior de 18 anos; ter trabalhado com registro em carteira pelo período mínimo de 30 dias corridos no período correspondente à safra do ano anterior; não possuir vínculo empregatício em Carteira de Trabalho no ato do cadastramento; e Ser morador de um dos sete municípios pernambucanos contemplados – não sendo admitidos trabalhadores(as) que residam em outras cidades. No caso da Pesca, o trabalhador precisa ser pescador(a) artesanal comprovado pelo Registro Geral da Pesca (RGP) da Secretaria de Aquicultura e Pesca e ser maior de 18 anos.
Apenas um membro por família poderá ser aprovado para recebimento do benefício (núcleo familiar registrado no Cadastro Único – CadÚnico do governo federal). Ao comparecer aos locais de cadastramento, conforme calendário abaixo, os trabalhadores, tanto da pesca quanto da fruticultura, precisam estar de posse da seguinte documentação: comprovante do Número de Identificação Social – NIS (Cartão Cidadão ou Cartão Bolsa Família ou extrato de benefícios emitido pela Caixa Econômica); carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS; cadastro de Pessoa Física – CPF; Registro Geral – RG (Carteira de Identidade); termo de rescisão de contrato; comprovante de residência (dentro do período de seis meses anteriores à data do cadastramento).
Histórico do programa – O Programa Chapéu de Palha foi criado em 1988 pelo então Governador Miguel Arraes e reeditado em 2007 por Eduardo Campos, como alternativa de apoio aos trabalhadores rurais da cana-de-açúcar frente aos desafios causados pelo desemprego em massa durante o período da entressafra. O Chapéu de Palha continua sendo prioridade para o governador Paulo Câmara que realiza este ano a 13ª edição consecutiva do programa desde a sua reedição.
Em 2009, a o Programa foi ampliado e chegou até os trabalhadores rurais da fruticultura dos perímetros irrigados em sete municípios do Vale do São Francisco para atenuar a situação vivenciada pelos safristas desempregados no período da entressafra. Em 2012, foi a vez dos pescadores artesanais serem inseridos no Chapéu de Palha, desta vez contemplando mais 57 municípios pernambucanos neste segmento do Programa.
O Programa Chapéu de Palha, realizado em 95 municípios de Pernambuco, de 2015 a 2018 beneficiou mais de 193 mil trabalhadores rurais e pescadores artesanais, com investimentos em bolsas de R$ 156,7 milhões. Em 2017, através da lei estadual nº 16.057 as bolsas tiveram um reajuste de 10%, passando para R$ 271,90 – a parcela das bolsas da Cana-de-Açúcar e Fruticultura Irrigada e R$ 280,10 a parcela da bolsa da Pesca Artesanal.