Na primeira sessão ordinária de 2015 da Casa Zeferino Nunes em Lagoa Grande(PE) realizada ontem(26), uma demonstração de indignação foi visível no discurso da professora Fabiana Ribeiro em relação a taxa de iluminação pública.
A professora usou a tribuna da casa para reclamar e expressar sua indignação com o valor considerado absurdo que vem sendo cobrada de taxa de iluminação pública pela prefeitura.
“Dizer pra vocês da indignação que eu tenho, é um termo abusivo mesmo essa questão da energia, eu já estou abusada e explorada com relação a isso”, frisou inicialmente a professora Fabiana.
Segundo a professora na sua residência o valor cobrado estar sendo de R$ 36 reais mensais e quando soma-se o valor com seu salário de professora, a referida taxa chega em doze meses a quase metade de um salário mínimo.
“Eu com o salário de professora, eu tenho que trabalhar de manhã, de tarde e de noite e finais de semana pra chegar ao salário de vossas senhorias”, considerou Fabiana.
A professora disse não estar se isentando de pagar a taxa, mas considera absurdo o valor, que na sua casa chega em torno de R$ 180, R$ 190 reais, fora isso, a mesma enquanto cidadã não tem saneamento básico na sua casa e usa fossa séptica.
“Eu estou aqui como cidadã Lagoagrandense, não tenho pretensão politica, mas eu fico indignada com as situações que Lagoa Grande se encontra hoje, não é de hoje não, entra politico e sai politico eu aqui não sou 40 não sou 22, não sou 15, não sou amarelo, não sou vermelho. Sou uma cidadã Lagoagrandense”, disparou a professora.
E pediu aos vereadores que pelo amor de Deus, que façam alguma coisa, e destacou alguns transtorno de acesso a sua rua devido a falta de infraestrutura, a situação é tão caótica que segundo a professora é de causar vergonha.
Fabiana chegou a sugerir uma audiência pública par debater os vários problemas que vem ocorrendo em Lagoa Grande, inclusive a taxa de energia.
“Eu peço aqui incarecidade em nome do senhor Jesus, eu tô usando aqui enquanto até movimento social, eu sou movimento social, então vamos pedir que vocês tomem providencias enquanto fiscais que vocês são nossos”, solicitou a professora Fabiana Ribeiro.
Ela ainda acrescentou:
“Isso é exploração, é abuso de poder”, criticou Fabiana Ribeiro.
A vereadora da oposição Edneuza Lafaiete esclareceu a professora Fabiana como se deu o processo de votação do projeto de redução da taxa.
Segundo os esclarecimentos da vereadora, os vereadores da oposição fizeram um projeto aonde reduzíam a taxa de iluminação pública em 50%, e que foi votado pelos vereadores da situação votaram sendo aprovado por unanimidade e, enviado a prefeitura foi vetado pelo prefeito Dhoni Amorim e após ser devolvido ao legislativo o referido veto foi derrubado pela bancada da oposição e em seguida o executivo enviou o projeto para decisão da promotoria publica onde se encontra a espera da decisão final da promotória pública.
