Todos os prédios da administração direta e indireta (à exceção da Secretaria de Saúde) ficaram às escuras, o que surpreendeu muitos servidores. No Centro de Convenções (foto), por exemplo, os servidores municipais não tiveram o que fazer. Apenas o Posto de Vigilância Agropecuária do Ministério da Agricultura e a Agência do Trabalho (que não são da prefeitura) ficaram livres do problema.
Como o Blog já tinha adiantado, o corte aconteceu por conta de uma dívida de R$ 1,6 milhão do Executivo Municipal junto à Celpe/Neoenergia.
A reportagem do Blog procurou a prefeitura e foi informada, por uma funcionária do setor de finanças, que esse valor já estava sendo negociado pelo município. O que aconteceu, segundo essa mesma funcionária, é que a Celpe/Neoenergia não teria respeitado o prazo de 15 dias solicitado pela prefeitura para a quitação do débito.
Tentamos confirmar a informação com o responsável pela pasta de Finanças, Júlio Lóssio Filho, mas o secretário de Obras, Rogério Valença – que estava no momento – disse que ele não falaria com o Blog sobre o assunto, até porque a questão já estava na instância judicial.
Fomos indicados por Rogério a conversar com o responsável pelo setor de Administração da prefeitura, mas uma funcionária disse que ele tinha acabado de sair e não tinha hora de voltar.
Nota
Numa nota enviada à imprensa, a Celpe/Neoenergia confirmou que a suspensão no fornecimento de energia foi realizada “em decorrência de pendências comerciais” e atingiu a sede da prefeitura, Centro de Convenções, Secretaria de Educaçãoe Restaurante Popular. A concessionária ressalta, no entanto, que os serviços essenciais à população, como saúde e educação, não foram afetados pela medida. “A Celpe mantém aberto o canal de negociação com a administração municipal e restabelecerá o fornecimento logo a situação seja regularizada”, finalizou a nota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário