Munidos de faixas e megafones, os manifestantes paralisaram o trânsito na Avenida Agamenon Magalhães, uma das mais movimentadas do Recife, na tentativa de chamar a atenção da população e de autoridades para o que consideram ser uma “injustiça eleitoral”. Pouco tempo após o início do protesto, agentes de trânsito conseguiram conter a euforia dos presentes e, aos poucos, o tráfico voltou a fluir.
Na parte interior do prédio, lideranças locais e estaduais do PDT já se encontravam presente para acompanhar a sessão que definiria o rumo político de Água Preta. O deputado federal Paulo Rubem deu a sua opinião sobre o ocorrido: “Acho estranho computarem votos brancos e nulos como válidos para tentar diminuir o percentual do nosso candidato. Isso é algo no mínimo estranho. Talvez até uma novidade na política brasileira”.
Sobre a expectativa para o julgamento, o parlamentar declarou que espera apenas que o TRE cumpra a decisão do juiz Carlos Eugênio, que pediu pela anulação da eleição do dia sete de outubro do ano passado. “A nossa expectativa é de que a situação seja revertida. Não tem como se diplomar um candidato que não obteve a maioria dos votos. Esperamos que prevaleça a argumentação anterior e que o TRE cumpra a decisão do juiz de Água Preta”, disse Paulo Rubem.
Contudo, pouco tempo após o início da sessão, o desembargador Ricardo Paes Barreto optou por adiar o julgamento visto que dois desembargadores estariam inaptos a participarem do caso. Os trabalhos foram remarcados para as 17 horas da próxima quinta-feira (16), tempo que, na visão do magistrado, será suficiente para substituir os referidos membros por outros dois que estejam aptos a participar da sessão.
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