A doação do terreno do antigo Colégio Motiva também trouxe prejuízos para dezenas de famílias ligadas à Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis do Raso da Catarina, que agora vivem um drama.
De acordo com o presidente da cooperativa, José Ivo, as famílias que antes trabalhavam no terreno que deveria ser doado, agora estão sem local para trabalhar devido a impasses entre a prefeitura e o proprietário do terreno para o qual foram removidos. Segundo Ivo, a prefeitura não teria pago o aluguel ao dono do terreno.
“Em janeiro a prefeitura tirou a gente do antigo Colégio Motiva e viemos para o bairro (Antônio) Cassimiro. Mas, desde quando entramos no Cassimiro que o dono do terreno ficou de arrumar a documentação para que a prefeitura pudesse pagar o aluguel e nunca resolveram nada, e esse tempo todo sem receber. Mas quando foi ontem (5) ele deu um prazo para a gente retirar todo o nosso material e desde então estamos aqui, no meio da rua”, disse.
Indignado com a situação, Ivo destaca a importância do trabalho dos catadores e reclama da indiferença da prefeitura diante da situação das famílias.
“Desde quando a gente estava no Motiva que já dava para o município ter encontrado uma solução para o nosso problema. A Lei diz que quando os lixões são fechados e transformados em aterros, o município tem obrigação de estruturar as cooperativas. E vale salientar que estamos na Semana do Meio Ambiente e este foi o ‘presente’ que recebemos da prefeitura”, lamentou José Ivan.
De acordo com ele, cerca de vinte famílias trabalham na cooperativa - que é responsável por mais de 70% da coleta seletiva do município. O Blog entrou em contato com a assessoria de comunicação da prefeitura, e aguarda posicionamento sobre o caso.
Postado em por às 13:30
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