O ex-membro da Seal, a força especial da Marinha dos Estados Unidos, Rob O'Neill, que alega ter sido o responsável pela morte de Osama bin Laden, em 2011, disse que o terrorista “morreu com medo”.
Em entrevista a rede norte-americana CNN, ele afirmou que “para mim, não importa mais se eu sou ‘O Atirador’. A equipe o pegou”.
— Osama bin Laden (...) morreu com medo, e ele sabia que nós estávamos lá para mata-lo. E isso foi um ponto final [para as vítimas do 11 de Setembro].
O'Neill declarou que companheiros de equipe também haviam atirado contra Bin Laden, mas errado o alvo. Ele teria, então, acertado dois tiros no terrorista.
Este relato foi contestado por uma fonte próxima a um outro integrante dos Seals.
Os membros da Seal que participaram da operação que matou Bin Laden em seu esconderijo no Paquistão em maio de 2011 deram relatos conflitantes a respeito de quem de fato deu o tiro mortal no então líder da Al Qaeda.
Uma fonte que falou sob a condição de anonimato, disse que o membro da equipe disse a ele que o tiro foi disparado por um ou dois homens que entraram no quarto antes de O'Neill.
O jornal americano The Washington Post disse que O'Neill reconheceu que ao menos outros dois membros dos Seals atiraram em Bin Laden.
No ano passado, depois que a revista Esquire publicou uma entrevista com um membro anônimo dos Seals, depois noticiado como sendo O'Neill, em que ele alegava ter atirado em Bin Laden, outros veículos de comunicação questionaram o relato.
Um artigo intitulado "Quem realmente matou Bin Laden", escrito por Peter Bergen, um analista da CNN e especialista na Al Qaeda, depois citou um Seal então ainda em serviço como dizendo que a reportagem da Esquire era "pura mentira".
Um representante da organização de palestrantes que alega representar O'Neill disse não poder comentar. A página de O'Neill no site da organização descreve sua carreira como Seal, mas não faz menção sobre seu papel no assassinato de Bin Laden.
O advogado de Bissonnette, Robert Luskin, reconheceu na quinta-feira que por algum tempo Bissonnette esteve sob investigação criminal tanto pelo Serviço de Investigação Criminal da Marinha com pelo Departamento do Justiça dos EUA, devido a possíveis violações da lei de espionagem, por não ter buscado autorização oficial antes de publicar seu livro.
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