A Secretaria de Educação de Pernambuco não quer que os professores da rede estadual participem da paralisação nacional da classe, que acontece entre essa terça (22) e quinta-feira (24). Enquanto o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Pernambuco (Sintepe) espera que a mobilização tenha adesão de 90% da categoria, a Secretaria afirma que as escolas estaduais funcionarão normalmente e os profissionais do magistério que faltarem terão descontadas as faltas “sem a possibilidade de compensação”. “Pernambuco é um dos poucos estados que vêm pagando o piso nacional dos professores para todos os docentes da rede e que está investindo amplamente na educação”,justifica a Secretaria, por meio de nota. “O Governo do Estado trabalha pela busca contínua de uma remuneração cada vez melhor para os servidores da educação e acredita que é preciso zelar pela missão de educar nossos jovens. A atitude de tentar paralisar as aulas por três dias vai contra esta missão”, critica uma nota. Na manhã de ontem (22) o Sindicato teria recebido diversas denúncias de que a Secretaria estadual de Educação estaria pressionando os diretores das escolas para que esses coagissem os professores a não aderirem à greve. Contudo, o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, assegurou que, caso o governo decida pelo corte do ponto, a representação sindical vai acionar o Ministério Público do Trabalho. “Os alunos têm direito a 200 dias letivos. Se a Secretaria de Educação optar pelo corte, automaticamente, não poderemos repor às aulas. Com isso, vamos acionar o MPT, para que a lei seja cumprida e os alunos não sejam prejudicados”, garantiu Heleno.
Fonte: JC Online/Blog Diniz K-9