Um impasse envolvendo a Prefeitura de Sobradinho, no Norte da Bahia, e a Igreja evangélica Batista Restauração está gerando uma grande polêmica na cidade. Os integrantes da Igreja acusam a administração de “perseguição” e dizem que a prefeitura teria violado direitos dos religiosos ao derrubar – sem notificação – os muros da Igreja. A denúncia chegou ao Blog através do relato da missionária Karine Oliveira.
Acompanhem:
A prefeitura de Sobradinho-BA se levantou contra a instituição a qual Deus constituiu na terra e contra maior obra social, que é a Igreja. Violou direitos, leis e executou um ato de desumanização contra os fiéis da Igreja Batista Restauração e por que não dizer também contra a comunidade, tendo em vista o papel que a igreja exerce na sociedade: transformando, recuperando vidas, famílias, reintegrando à sociedade os que se encontravam à margem. Temos título de doação, solicitação de alvará de construção, dentre outros.
Um tal de Milton de Oliveira Nunes Filho dizia ser o responsável pelo expediente da Secretaria de Obras e, juntamente com os que o acompanhavam, dizia que estava cumprindo ordem do procurador do município. Agora me pergunto com que poder e autoridade isso dentro da lei é concebido?
Já havíamos investido uma quantia considerável no terreno, que se encontrava com os muros erguidos. Nós, como pastores do ministério (Pr. Gilmar e Missionária Karine), não recebemos nenhuma notificação prévia, fomos avisados por um membro que se encontrava perto do local, que nos informou indignado. Ao chegarmos lá, constatamos que não havia nenhuma determinação judicial por partes dos executores, onde consideramos o fato repudiante e monstruoso!
Eles não só passaram a máquina nos muros, mas também na alma da Igreja/fiéis! Com tantas irregularidades gritantes em nosso município, de caráter de urgência, com ações interventivas na saúde pública dessa cidade, tais como alcoolândia instalada no mercado público municipal, fechamento do matadouro, nenhum apoio às casas de recuperação de viciados, PSFs fechados, ausências constantes de médicos no “hospital”, medicamentos, dentre outras coisas…
Estamos correndo com o processo/apresentação de todos os documentos, em juízo. Minha estima pelo prefeito da cidade caiu por terra. Não votei no mesmo, mas particularmente esperei atitudes mais assertivas. Oro para que seja minimizada a mão de Deus sobre o seu governo e suas vidas, pois este ato não ficará impune diante de Deus. Vocês se levantaram contra a instituição errada, ainda há tempo de corrigir o erro, levantem os muros de volta e deixe a igreja caminhar.
Karine Oliveira/Missionária
