A China censurou nesta sexta-feira (26) a informação do jornal "New York Times" de que a família do primeiro-ministro Wen Jiabao, que sempre recorda suas origens modestas, possui uma fortuna oculta de pelo menos US$ 2,7 bilhões.
O ministério das Relações Exteriores afirmou que a notícia do NYT "difama" a China.
"Este tipo de artigo difama a China e obedece a preconceitos", declarou Hong Lei, porta-voz do ministério.
As autoridades do país bloquearam o acesso no principal serviço de microblogs do país, Sina Weibo, a qualquer busca com as palavras "Wen Jiabao" ou "New York Times". O site do jornal americano também estava inacessível após as revelações comprometedoras para o Partido Comunista.
A mãe de Wen era uma simples professora no norte da China e seu pai criava porcos durante as campanhas maoístas de trabalhos forçados no campo, recorda o jornal na reportagem publicada na quinta-feira.
Com 90 anos, Yang Zhiyun, a mãe do primeiro-ministro, "não apenas saiu da pobreza, como de maneira inquestionável ficou rica", afirma o "New York Times", que cita em particular um investimento de US$ 120 milhões feito há cinco anos em nome de Yang em uma empresa chinesa de serviços financeiros.
"Em muitos casos, os nomes de parentes (de Wen Jiabao) se escondem atrás vários muros e vetores de investimentos implicam amigos, colegas de trabalho e sócios", explica o jornal.
A família do chefe de governo possui interesses diversificados em bancos, joalherias, balneários, empresas de telecomunicações e projetos de infraestrutura, que muitas vezes recorrem a empresas offshore, destaca o jornal.
Em muitos investimentos, algumas das poderosas empresas estatais chinesas têm um papel preponderante. Suas decisões dependem muitas vezes das agências governamentais supervisionadas por Wen Jiabao.
O ministério das Relações Exteriores afirmou que a notícia do NYT "difama" a China.
"Este tipo de artigo difama a China e obedece a preconceitos", declarou Hong Lei, porta-voz do ministério.
As autoridades do país bloquearam o acesso no principal serviço de microblogs do país, Sina Weibo, a qualquer busca com as palavras "Wen Jiabao" ou "New York Times". O site do jornal americano também estava inacessível após as revelações comprometedoras para o Partido Comunista.
A mãe de Wen era uma simples professora no norte da China e seu pai criava porcos durante as campanhas maoístas de trabalhos forçados no campo, recorda o jornal na reportagem publicada na quinta-feira.
Com 90 anos, Yang Zhiyun, a mãe do primeiro-ministro, "não apenas saiu da pobreza, como de maneira inquestionável ficou rica", afirma o "New York Times", que cita em particular um investimento de US$ 120 milhões feito há cinco anos em nome de Yang em uma empresa chinesa de serviços financeiros.
"Em muitos casos, os nomes de parentes (de Wen Jiabao) se escondem atrás vários muros e vetores de investimentos implicam amigos, colegas de trabalho e sócios", explica o jornal.
A família do chefe de governo possui interesses diversificados em bancos, joalherias, balneários, empresas de telecomunicações e projetos de infraestrutura, que muitas vezes recorrem a empresas offshore, destaca o jornal.
Em muitos investimentos, algumas das poderosas empresas estatais chinesas têm um papel preponderante. Suas decisões dependem muitas vezes das agências governamentais supervisionadas por Wen Jiabao.
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